O que faz um missionário na Obra Missionário? Sabemos de muitos que vão ao campo missionário para apoiar missionários que estão no campo, mas o que fazem todo o tempo que estão no campo esses missionários?
É importante lembrar que a obra missionária pode ser desenvolvida no Brasil, na África, em Israel, no Japão ou em qualquer outro lugar em que o missionário estiver presente o propósito principal deve ser o levar o evangelho de salvação às vidas. Ou seja, no campo missionário o missionário deve, primeiro, desenvolver um projeto e, em segundo lugar, este projeto deve ter o foco de levar o evangelho às vidas.
Existem projetos que estão sendo desenvolvidos no campo missionário, mas o foco não é levar o evangelho. Esses projetos são projetos sociais, humanitários, mas não projetos missionários, projetos evangelísticos.
Tempos atrás muito se falava da Chamada da Meia Noite como o momento que anteceda a vinda de Cristo e a necessidade de colocar maior foco no alcance de novos campo de missões. Infelizmente hoje já não se fala tanto, mas estamos vivendo momentos que antecedem a volta de Cristo e o campo missionário precisa de obreiros que levam a mensagem de salvação, que prega a Palavra de Deus, que leve Cristo às nações. Que o Senhor Jesus levante obreiros para sua Obra e que a Palavra chegue os povos dando oportunidade de salvação.
Quando falamos em fazer missões, olhar para outras culturas, outras nações, sair do raio de sua igreja local e direcionar o foco de ação para além do raio de ação de igreja local, logo surge a pergunta: Por que levar o Evangelho por “lá” se aqui nós temos tanta necessidade?
Estive em uma igreja em São Paulo e falava das necessidades do campo missionário no Paraguai, Bolívia e Peru. Entreguei a mensagem e no final do culto um homem sai do meio do povo vem ao meu encontro para me dizer que ali em São Paulo também tem muita necessidade. Nitidamente ele quis dizer: Não vem nos falar de missões aqui, pois nós também temos muitas necessidades.
Não precisa ser nenhum experto no assunto para chegar a conclusão que aquele homem tinha em mente que o serviço missionário está atrelado às necessidades. De forma lógica concluímos: Por que me preocupar com quem está tão longe se aqui já existe tanto para me preocupar.
Viver a ordem do Mestre é compreender a realidade do campo missionário que, certamente, é bem diferente da realidade de onde a igreja local estar. Isso é óbvio! Comparar o campo missionário com o lugar onde estar a igreja local é mergulhar no mar da ignorância quanto ao serviço missionário. A compreensão das diferentes realidades, a realidade da igreja local e o campo de missões, assim como o impacto que um missionário exerce no campo de missões é fundamental para se compreender o porquê de se fazer missões
No Brasil nós temos o crescimento das denominações, o número de membros nessas novas igrejas e o crescimento financeiro também. Mesmo diante das crises podemos ver novas construções, novas atividades e recursos sendo empregados de muitas formas no desenvolvimento do serviço local. Mas, quanto se investe em missões? O recurso investido em missões está dentro do marco do aceitável? Podemos verdadeiramente dizer que somos uma igreja missionária?
Certo é que, fazer missões implica obedecer a ordem. Jesus nos deu uma ordem e esta deve ser obedecida.
No vídeo que deixo abaixo vou falar um pouco mais sobre o assunto. Espero que você assista com atenção. Se houver dúvida, por favor, escreva neste poste ou no comentário do vídeo. Não esqueça de compartilhar este post com outros que também amam o serviço de missões.
CONHECENDO MAIS MISSÕES
Toda segunda feira eu envio por e-mails informações preciosas sobre a vida prática em missões, desde o período de preparação, os primeiros dias em campo, o que deve priorizar, os cuidados que deve ter e etc.
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Estamos trazendo mais um vídeo na série Por que Fazer Missões nesta quarta feira. Neste vídeo vou te dar alguns dados mostrando um pouco do quadro da realidade de missões mundiais.
Vamos dividir o mundo em três grupos para melhor compreender e depois de você assistir o vídeo leia a publicação abaixo sobre a divisão mundial em uma visão missionária
GRUPO A
No mundo temos um pouco mais de 7 bilhões de habitantes e destes 33% da população se diz cristã; são cristãos católicos, protestantes e os católicos e evangélicos nominais. A maior parte dos missionários estão trabalhando diretamente neste grupo A e uma grande parte das ofertas destinada para o serviço de missões são investidas diretamente neste grupo A.Em outro post eu vou falar um pouco mais sobre os motivos do investimento exagerado no Grupo A. Mas já posso adiantar alguns motivos do gigantesco investimento nessas regiões que compõe o grupo A em detrimento das outras regiões de maior necessidade.Em primeiro lugar cresce em nosso Brasil uma liderança sem nenhum amor e consideração pelo serviço missionário, com as devidas exceções, os quais buscam por um retorno financeiro do investimento feito em missões. Esse retorno financeiro vem por uma entrada sempre maior nos caixas de missões que o próprio investimento.
Outro fator é o espírito proselitista das denominações em que se importa muito mais o crescimento denominacional que o alcance dos perdidos sem Cristo. O crescimento estrutural de uma denominação não está errado, contanto que haja equilíbrio e que não venha a competir com o verdadeiro interesse do Reino de Deus.
E para finalizarmos sobre este grupo A, podemos destacar que investir em um projeto missionário pertencente a um país do grupo A é mais barato e os riscos do trabalho são menores.
Como eu já disse, não vamos expandir muito este assunto, mas abordaremos em outras postagens.
GRUPO B
No grupo B nós temos 38% da população mundial com acesso ao plano de Salvação, mas sem progressão das igrejas nesses lugares. Este é o caso de boa parte dos países europeus onde existe certa liberdade, mas o materialismo, secularismo, o pensamento humanista, o ateísmo e etc são fortes barreiras.
Outro grande motivo que impede o avanço do evangelho na região do Grupo B são os altos custos da manutenção de um projeto missionário até chegar ao desenvolvimento de uma igreja independente. Podemos somar a este fator a falta de visão da igreja brasileira na preparação de missionários à região, assim como o próprio investimento; poucas igrejas querem investir na Europa ou em países ricos com baixo índice da presença de igrejas cristãs.
Para comprovar este fato, responda esta e-mail dizendo-nos se sua igreja apoia ou não algum projeto na Europa. Faça um comentário e, quem saber, poderemos colocar os dados em pauda em algum vídeo.
GRUPO C
No Grupo C temos 29% da população mundial que NUNCA OUVIU FALAR DE JESUS E O PLANO DE SALVAÇÃO. Mas, onde estão esses pessoas? Por acaso a igreja não está em toda terra?
Amado, esta é a triste realidade. Em muitos dos países da janela 10/40 as pessoas estão crescendo, vivendo todo uma vida e morrendo sem ao menos saber que existe um salvador.
SOBRE O NOSSO CAMPO MISSIONÁRIO
Teoricamente a America Latina consta no Grupo A, com exceção de regiões isolados com alto índice de perseguição religiosa. Assim, falando do campo missionário onde atuamos, podemos dizer que Bolívia está entre os países alcançados pela Palavra de Deus.
O conhecimento desta verdade não nos pode deixar descansar. Em Bolívia nós temos um quadro bem parecido ao nosso Brasil. Existe uma predominância cristã da população, mas com regiões praticamente inalcançadas. Mas, qual o motivo? Se existem tantas igrejas, por que ainda existem regiões com pouco acesso à Palavra de Deus em países como Bolívia, Peru, Equador e, incluímos o nosso Brasil? Alguns dos verdadeiros motivos já foram citados neste e-mail e repito os que identifico como relevantes: O retorno do investimento feito em missões em lucro financeiro e o desejo desequilibrado do crescimento denominacional.
Tenho falado em nossos vídeos sobre a Visão Participativa em Missões. Não tem como realizar um bom trabalho missionário se não desenvolvermos efetivamente a visão de participativa. Ou a igreja se dá à causa do Mestre com o alvo da salvação dos perdidos, ou seremos mercenários utilizando a Obra preciosa de Deus para fins próprios.
Pastor Peniel e Mina
NOSSO PROJETO
O Programa de Apoio Evangelístico em Bolívia tem como foco dar oportunidade de acesso ao conhecimento do Plano de Salvação aos que tem menos oportunidade e aos que não estão tendo oportunidade nenhuma. Impulsionamos o evangelismo local de forma geral, mas sempre com os olhos naqueles que menos tem oportunidade de ter acesso ao Plano de Salvação.
Se você quiser conhecer mais sobre o Programa de Apoio Evangelístico deixo um link com nossos vídeos informativos. Na lista temos vários vídeos de diferentes datas – CLIQUE PARA ASSISTIR
CONHECENDO MAIS MISSÕES
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Envio mais um vídeo procurando responder a pergunta: “Por que fazer missões?”. E você, algum dia já fez esta pergunta a si mesmo? Já parou para pensar durante um culto de missões, uma conferência missionária o por quê de tanto esforço em volta deste alvo?
Diante de tudo isso focalizamos o situação do Evangelismo. Têm-se dado prioridade ao evangelismo? O evangelismo no serviço missionário realmente é a prioridade, ou fizemos da atividade “FAZER MISSÕES” nossa prioridade?
No vídeo que coloco abaixo vou falar sobre estes pontos de forma rápida. Se você tiver alguma pergunta ou sugestão para acrescentarmos, por favor, deixe seu comentário no vídeo; não esqueça de compartilhar o vídeo em suas redes sociais.
Pregadores de rua de Bolívia
TESTEMUNHO DE CAMPO
Antes de você assistir o vídeo que está logo abaixo quero contar uma experiência sobre o assunto em pauta. Eu estava pregando em uma feira e minha esposa e filha faziam a distribuição da literatura. Pessoas se aproximavam pedindo oração, outros queriam mais dos folhetos e etc.
Uma senhora se aproximou e disse: “Pastor Peniel, que benção! Eu sabia que te encontraria pelas feiras. Eu acompanho seu trabalho....” Fiquei feliz pelo contato. Perguntei qual trabalho ela estava fazendo e me disse que estava de passagem por Bolívia. Ela havia visitado o Egito, foi pela Europa, depois vistou um país da África e agora estava em Bolívia.
Eu insisti em perguntar qual o trabalho que estava fazendo. Ela novamente me diz que estava fazendo missões. Trocamos mais algumas palavras e novamente perguntei qual projeto, qual objetivo, que trabalho ela estava fazendo em missões. Ela disse que “adora fazer missões” e sempre gosta de andar fazendo missões
Que triste experiência! Aquela senhora como muitos que gastam o dinheiro de missões das igrejas acreditava que fazer missões era andar de aeroporte a aeroporto com uma mochila nas costas visitando países. Quando vejo isso sempre faço uma pergunta: Quem paga tudo isso?
Amado irmão, a atividade de um missionário NÃO É VIAJAR SEM RUMO, MAS LEVAR O EVANGELHO! Ser missionário não é morar em outro país, mas levar o Evangelho transpondo a barreira da cultura, e isso nem mesmo é necessário sair do país. Fazer a Obra de Deus em campos de missões não é fazer qualquer coisa, mas levar a mensagem de salvação aos que se perdem
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A mentalidade infantil é bem simples de compreender quando se falamos do centralismo. Para uma criança o mundo gira ao seu redor e para ela não importante se os pais tem dinheiro ou não, pois quando ela quer algo o que ela quer deve vir o mais rápido possível.
Esta mentalidade infantil também faz parte de muitas igrejas locais as quais são estão preocupadas com seus próprios alvos e necessidades.
O escritor do Evangelho de Lucas fala algo importante acerca do que falou Jesus depois de ressuscitar. Jesus reúne seus discípulos e diz que as Escrituras falam da sua morte e ressurreição. Depois Jesus diz que o evangelho deveria ser pregado a todas as nações. Esta escrito: “Está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém” (Lc 24.46,47).
Se uma igreja local não cresce a uma maturidade espiritual para participar dos anseios do coração de Deus ela vai atrofiar, morrer e fossificar; você já encontrou uma comunidade que vive do passado?
Pastor Peniel e Mina
VOCÊ NÃO PODE FAZER TUDO
Assim como eu creio que não podemos fazer tudo, eu também creio que nós podemos fazer algo. O problema não é o fato de não termos condições de fazermos tudo que desejássemos, mas o de não nos comprometermos com nada.
Querido irmão, as vidas em campos missionários precisam de nossa atenção. Os que não estão tendo oportunidade de ouvir falar de Jesus precisam de nossa atenção e se nos omitirmos essas vidas vão perecer e Aquele que nos incumbiu da Obra pedirá conta.
NOS IMPORTAMOS COM MISSÕES
Muitas vezes estive com líderes os quais diretamente me falaram que as igrejas sob seus cuidados não enviam recursos para missões; todo recurso da igreja fica na igreja. A maioria das vezes recebi esta palavra sem ao menos buscar ajuda financeira desses líderes.
Outra situação espantosa são igrejas com departamentos de missões em plena atividade com cultos de missões, ofertas missionárias, mas que não enviam e nem apoiam nenhum projeto missionário.
Amado irmão, que este não seja o seu caso. O campo missionário precisa de atenção e investimento de esforço. A Obra local que Deus colocou em nossas mãos é muito importante, mas seremos cobrados pelas campos de missões que o mesmo Deus tem nos enviado. E, o que estamos fazendo?
Finalizo deixando abaixo um vídeo onde eu falo um pouco sobre o Centralismo em Missões. Espero que você assista e nos ajude compartilhando
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Neste mundo em que vivemos temos 1/3 da população mundial sem NENHUMA oportunidade de ouvir falar de Jesus e do plano de salvação. Em outubro de 2017 a população mundial chegou a 7,6 Bilhões de vidas, assim, temos 2,53 bilhões de almas que nunca ouviram falar de Cristo Jesus.
O MUNDO NA PERSPECTIVA MISSIONÁRIA
Vamos dividir o mundo em três categorias: Categoria A é composta por países onde a população é de maioria cristã. Categoria B são países onde existe liberdade, mas por vários motivos, os quais podemos falar mais adiante, a presença da igreja é mínima. E a última categoria seria a C, categoria esta onde a ausência de cristão é extrema.
Mas, onde a igreja mais investe em missões? Acho que não é necessário responder. Na categoria B temos boa parte dos países europeus e países africanos com economias mais fortes. Eu fico com a pergunta: Devemos abandonar a Europa mesmo sabendo que em muitas cidades não tem nenhuma igreja?
E para finalizar eu faço uma pergunta a você: Qual foi a última vez que você enviou uma oferta a um trabalho missionário que leva a Palavra de Deus às regiões que pertencem a categoria C?
VÍDEO SOBRE O ASSUNTO:
Abaixo deixo um vídeo onde eu falo um pouco sobre o assunto. Espero que você nos ajude, primeiro, assistindo de forma completa. Ao terminar, deixe seu “gostei” e depois compartilhe com outros. Nosso desejo é que o amor por missões cresça cada mais mais no coração da igreja brasileira.Posso contar com sua ajuda?
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GRUPO A
GRUPO B
O EVANGELISMO É PRIORIDADE?
MENTALIDADE CENTRALISTA
PORQUE ALGUÉM TEM QUE IR!
Peniel Dourado 