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O missionário e a comparação de culturas no campo de missões

Uma atitude muito comum para quem vai ao campo de missões é a comparação da sua própria cultura com a cultura nativa. É importante lembrar que este é um dos aspéctos do choque cultural e deve ser compreendido com antecedência e evitado no campo de missões.

No vídeo abaixo eu falo sobre o assunto com exemplos simples e práticos do campo de missões.

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Forte abraço e vamos continuar amando e fazendo missões

Como se forma um missionário?

Quando eu tinha meus 14 anos de idade eu ganhei uma bicicleta do meu pai. Nós morávamos na cidade de Missão Velha, região do Cariri no sul do Ceará e já naquela época nós recebíamos materiais impressos enviados pelo tio o Dr Francisco Gamelim para o trabalho que fazíamos na região.

Lembro de chegar muitos Novos Testamentos e nós ficávamos na varanda de nossa casa com outros jovens e adolescentes da igreja pensando onde, quando e como fazer chegar aquele material nas mãos do povo.

Eu fiquei sabendo de um povoado alguns quilômetros da cidade de Missão Velha que não havia igreja. Pensei naquelas pessoas passando os dias, meses e quem sabe anos sem ouvir falar de Jesus e do plano de salvação. Assim, tivemos a ideia de entregar os Novos Testamentos naquele povoado.

Colocamos os materiais na mochila, providenciamos água para a viagem, rapadura e pão de milhão de matula e nas bicicletas fomos ao povoado.

Lembro da estrada às vezes com terra e outras vezes com pedras e cascalho. Em algumas situações nós empurrávamos mais as bicicletas que conseguíamos andar. Mas ninguém reclamava de nada, pois éramos sete jovens com o coração queimando por ganhar as vidas para o Senhor Jesus.

Chegamos no povoado e começamos a entregar os Novos Testamentos casa por casa. Algumas pessoas locais quando tinham o conhecimento que se tratava de evangélicos nos expulsávam de suas propriedades. Lembro de uma senhora ter batido com um rodo nas costas de um dos irmãos que estavam conosco. A mulher tinha ódio no coração contra os evangélicos. Sabíamos que até os bancos que sentávamos eram lavados posteriormente, pois os eles acreditavam que os crentes traziam maldição. Mas nós com sabedoria conseguíamos entregar os Novos Testamentos em todo povoado, entrando casa por casa e a missão era cumprida.

Eu fiquei sabendo que depois daquele povoado havia outro, depois outro, depois outro e mais outro povoado sem igreja. Infelizmente tínhamos que voltar à cidade e provavelmente chegaríamos à noite. Mas meu coração estava queimando por alcançar aqueles povoados. Conversei com os irmãos para conseguir mais Novos Testamentos e posteriormente retornar àqueles povoados para levar a Palavra ao povo.

Enquanto nós nos ocupávamos de alcançar povoados sem igreja, sem conforto, onde deveríamos enfrentar estradas com areia e cascalho de bicicleta outros queriam as oportunidades aos domingos na região lotada. Sinceramente não me atraía os púlpitos da igreja aos domingos, mesmo que quase sempre era dado a oportunidade, pois os irmãos queriam saber como foi o trabalho realizado durante a semana.

Bem, contei um pouco do que aconteceu comigo quando eu tinha meus 14 anos de idade. Levar a Palavra àqueles povoados ardia meu coração mais que qualquer outra coisa.  Ainda hoje olhar para regiões onde ninguém quer ir, apoiar regiões onde ninguém deseja apoiar, fazer presente a Palavra de Deus em regiões onde ninguém deseja levar a Palavra ainda arde meu coração.

A vida em missões não se forma em uma ou duas decisões que você pode fazer em sua caminhada, mas uma série de decisões tomadas em direção ao cumprimento do propósito. Muitas vezes à frente você terá duas, três, quatro e muito mais opções e você tem apenas uma oportunidade, uma chance de tomar a decisão correta.

Quero finalizar dizendo a você que deseja fazer missões. Eu creio que para cada homem, cada mulher Deus tem um propósito. Você não veio a este mundo apenas por vir, mas Deus tem um propósito para sua vida. E diante das muitas oportunidades, das muitas decisões que você poderá tomar você só tem uma chance. Muitas vezes errar na decisão é perder a oportunidade.

E para você tomar a decisão correta você deve guardar algo que está escrito em Provérbios 4:23 “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.”  O seu coração comanda suas decisões e se você inunda seu coração de coisas erradas você tomará decisões erradas. Se você nutre seu coração do materialismo suas decisões serão direcionadas ao material. Se você alimenta seu coração de ser aceito, ser famoso, ser conhecido certamente você será direcionado ao que grita seu coração.

E se você começar tomar uma série de decisões erradas lá na frente você dará conta que estará tão longe do seu propósito e é bem provável que o caminho da volta será custoso e doloroso – isso se você quiser voltar!

Mas, como é a formação de um missionário? A formação de um missionário não está em uma escola de missões, em um curso missionário e nem muito menos em viagens missionárias a curto prazo, mas consiste em cada ítem da vida que você decide entrar e ocupar espaço em seu coração ao ponto de ditar decisões para o seu futuro.

Para fazer missões é preciso ter chamada divina e esta não chega de repente em um belo dia ensolarado de primavera. Viver a chamada é uma construção em Deus de diversas desições tomadas ao longo do tempo

Vou deixar um link abaixo com uma série de vídeos dos trabalhos que estamos realizando neste ano de 2021. Cada anos lançamos uma playlist Vlog Missões e esta playlist é a Vlog Missões 2021.

Convido você a assitir, compartilhar e se você ainda não é inscrito em nosso canal faça a inscrição agora mesmo.

CLIQUE AQUI para assistir os vlogs deste ano de 2021  

Um forte abraço e que o Senhor Jesus te abençoe poderosamente

Pastor Peniel Nogueira Dourado

Discípulos no Campo Missionário

O evangelista intercultural (missionário) tem o objetivo de ganhar almas no campo gerando discípulos de Cristo Jesus. Mas o trabalho precisa ter continuidade e para isso é importante pensar em levantar outros que tenham a mesma visão no campo missionário. Ou seja, é precisa gerar obreiros locais, nativos para a progressão da obra.

E compreendemos esta realidade o propósito central do cristão é fazer discípulos, segundo a Grande Comissão, e fazer discípulos “à todas as nações” (Mt 28.16-20). E se estamos trabalhando pensando apenas em nossa cidades, nossa comunidade, nosso país, os que falam nossa lingua, então erramos o alvo quanto a Grande Comissão.

Eu creio em uma ordem a ser estabelecida. Se você ainda não pode atuar em outro bairro, então comece em seu próprio barrio. Se você não pode desenvolver o trabalho em outra cidade, então faça na sua prórpia cidade. Mas quando você tiver oportundiade, a porta aberta para expandir, faça! E se não aproveitar este momento o trabalho começa a inchar.

É no inchaço da obra local que provêm os problemas de relacionamento, briga por melhores posições, oportunidades privilegiadas e etc. O grupo que foi criado para expandir agora adoece. E aqui não estou falando de um trabalho específico, um projeto específico, mas aqui é para qualquer atividade na igreja. 

Agora, voltando a Grande Comissão, o que muitos esquecem é que a palavra NAÇÃO no texto quer dizer etnias. Quando Jesus se direcionou aos judeus e ordenou ir ao mundo, ir às nações não estava falando de países, mas estava falando de etnias. Lembre-se que o conceito de nação que eu e você temos hoje nasceu no século XVI. 

Outro ponto interessante dentro do nosso contexto atual é que cada missionário tem uma visão específica de atuação. E mesmo que você faça da melhor forma possível um nativo fará muito melhor que você. Assim, a visão que você tem ele deve ser transmitida no campo de missões aos nativos para que o trabalho tenha uma progressão. Se você como missionário se acha bom no que você faz o nativo fará muito melhor pelo simples fato de ser nativo. 

Mas, como fazer discípulos no campo missionário? Para começar, precisamos levar em conta que um discípulo é primordialmente um aprendiz, alguém que está em processo de formação. Neste processo de formação este deverá ter os cuidados necessários para um verdadeiro e produtivo crescimento.

Em primeiro lugar, o discípulo deve ser discípulo de Jesus, ou seja, deve ser alguém que nasceu de novo, alguém que sabe escutar a voz do Mestre, ter uma verdadeira vivência com Cristo. Antes de querer aprender algo sobre um projeto em desenvolvimento é precisa aprender a andar com o Mestre.

O apóstolo Paulo reconhece isto quando, escrevendo aos crentes na Galácia, lhes diz: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós” (Gl 4.19). O apóstolo Paulo primeiramente lutava, trabalhava, gemia para que Cristo seja formado naquele povo.

Não tem como colocar alguém à frente de um trabalho se não tem uma conversão verdadeira. Com certeza haverá sérias consequências no desenvolvimento do trabalho se houver pessoas sem capacidade espiritual à frente de um serviço que é espiritual. Antes dessas pessoas aprenderem ouvir você como missionários no campo elas devem saber ouvir Cristo Jesus. 

Finalizo dizendo que o trabalho que Deus te Deus deve haver uma progressão. Você deve pensar e orar a Deus para que o Senhor levante no campo pessoas que possam dar a progressão ao trabalho que o Senhor deu para você desenvolver. 

E fique certo que um nativo no desenvolvimento do trabalho no campo estará gerando outro que possam continuar desenvolvendo o trabalho de forma adaptada às dificuldades e necessidades e, de forma geral, multiplicando os resultados.

Quero deixar um vídeo onde eu falo um pouco sobre o assunto. Espero que você assista

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Um forte abraço e que o Senhor Jesus te abençoe

Viagem Missionária ou Turismo?

Estamos avançando com o Reino de Deus como a viagem missionária de Paulo ou seguimos Demas que abandonou o apóstolo Paulo amando o presente século? Eu creio que Demas quanto foi a Tessalônica foi com o seus próprios recursos, mas hoje amantes deste mundo usam o recurso da igreja para fazer turismo.

Eu sei que este é um assunto um tanto forte, mas deve ser tratato. Se ninguém fala vai continuar acontecendo sem que ninguém diga nada.

Um missionário muitas vezes precisa viajar, sim! Dependendo do projeto deve viajar e muito, pois o proprio projeto exige a presença do missionário em várias regiões. Mas existe critério, princípios para se fazer tudo. O que é feito no Reino de Deus deve haver orgem, transparância e produtividade. Se não houver nada disso eu ficaria com um pé atrás.

Logo abaixo eu vou colocar um vídeo onde eu gravo no aeroporto de Rio Branco voltando de um missão na região. Mostro um pouco do aeroporto e procuro abordar o assunto. Meu desejo é que a igreja cresça e seja sábia diante de suas decisões em apoiar e não apoiar alguém que se diz missionária e levanta recursos para fazer missões

Alvos e estratégias para o projeto missionário

Quando falamos de um projeto missionário eu quero deixar claro que nosso foco de ensino é voltado a um serviço inter cultural onde o missionário deixa seu ambiente de cultura, é inserido em outra cultura com o alvo de levar Cristo às vidas. Não estamos falando aqui de um serviço evangelístico local que é responsabilidade de toda igreja local.

Se você quiser desenvolver um trabalho missionário neste nível é necessário pensar em um projeto. E um projeto não é apenas um alvo, um objetivo de trabalho, mas é o serviço a desenvolver, o seu foco principal. E se você vai desenvolver um trabalho, pretender entregar sua vida, recurso, seu tempo, é importante saber a vontade do Senhor para fazer tão alto investimento.

Assim, iniciamos com o pensamento com um projeto missionário deve iniciar no coração de Deus, deve ser um projeto de Deus e não do homem. Você como missionário recebe essa revelação e sob os princípios bíblicos investe tudo o que você tem no que te foi confiado.

O Senhor Jesus deixou sua igreja nesta terra com objetivo de levar o pecador a ter um encontro com Cristo, a conhecer Cristo Jesus, sua Mensagem de salvação e este trabalho deve ser desenvolvido em toda terra. Para isso, a liderança deve ter em seu coração o ardor pelas almas, um verdadeiro fogo queimando no coração pelo cumprimento da missão. Quando este fogo deixa de queimar, o fogo deixa de ser, o amor termina, a paixão pelas almas se acaba. E o que fica? Apenas o desejo de se manter um estrutura humana em pé e nada mais.

Podemos dizer que quando a igreja deixa de ser missionária ela deixa de ser igreja? Eu creio que sim. Pois me aponte uma igreja que não é missionária que eu vou te mostrar um monte de gente enlouquecidos por levantar o nome de uma instituição, aceguerados em fazer luzir seus logotipos, o crescimento numérico, o crescimento financeiro, a prosperidade de uma instituição. Desculpe, mas isso me parece uma empresa e não a Igreja de Cristo.

Assim, deve se ter um estratégia. O primeio ponte da estratégia deve partir do missionário que tem uma revelação dAquele que é o Dono da Obra. Deus deve dar essa visão, deve vir do Espírito de Deus e não deve nunca ser apenas um plano humano. E se você é um missionário deve buscar de Deus essa estratégia de trabalho.

Em segundo lugar em missões, ou para um projeto de missões deve-se ter uma estratégia de apoio tanto para manutenção de quem vai como do projeto a ser desenvolvido. E quando falamos de estratégia de manutenção pensamos apenas em uma igreja ou mais apoiando o projeto. Mas além da igreja você poderá envolver associações, agencias de missões e outras associações que poderão se interessar no trabalho que você faz.

Atualmente eu tenho animado os irmãos usarem os meios digitais para que passam ser essa estratégia de apoio ao projeto. No campo o projeto cresce cada dia mais e mais e com o crescimento vem os gastos – os gastos também crescem. Assim, é importante você ter um mecanismo de envolvimento no digital.

Finalizo dizendo que você deve ter uma estratégia de discipular o nativo. Jesus não apenas nos enviou a pregar, mas nos enviou a fazer discípulo. E qual o motivo? O motivo é que a visão que ele te deu não pode morrer com você. Se Jesus não voltar você irá morrer e a visão que ELE te deu é maior que você. O apóstolo Paulo recebeu de Deus uma visão e quando ele morreu a visão foi passado a outros, depois a outros e o trabalho não parou.

Eu vou deixar logo abaixo um vídeo onde eu falo sobre o discipulado no campo de missões. Logo depois vou colocar o link com uma série de vídeos sobre o assunto. Se você pretende ir ao campo e se preparar para o desenvolvimento de uma estratégia que leve o projeto a perdurar assista este vídeo (e assista os demais também que é muito importante

CLIQUE AQUI para assistir os demais vídeos sobre este assunto

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Meu desejo é que você cresça no conhecendo de missões e que o Senhor Jesus te abençoe cada dia mais e mais no serviço que ELE mesmo tem te dado

A obra missionária e o compromisso da igreja

Existe uma tarefa que ainda não terminou que é alcançar os perdidos para Cristo. A obra missionária é um dos maiores desafios do povo de Deus no cumprimento da ordem do Mestre.

Infelizmente não é dada prioridade a um serviço que deveria ser prioritário. A igreja tem o comprimisso com o Senhor de levar adiante o alcance dos perdidos. Jesus enviou a igreja às nações para alcançar os pecadores e esta ordem deveria ser prioridade da igreja, pois um dia ela será cobrada.

E quando falamos em prioridade observamos nas ações das pessoas, no investimento dado, na atenção direcionada e não tanto no que é dito. É triste, mas eu tenho que dizer que falar é muito fácil. Assim, olhe para as ações, para a quantidade de oferta enviadas, para a atenção empregada e não tanto para o que estão falando.

O serviço de missões nasceu no coração de Deus, pois ELE tinha apenas um Filho e enviou (missões). Deus investiu o seu único, o melhor, Aquele que está acima de tudo e qualquer criatura no universo criado. Deus deu o seu Filho, o seu melhor, ELE priorizou missões. E nós, como estamos tratando o serviço que vem do coração de Deus?

Os apóstolos se doaram, a igreja primitiva enviou os melhores obreiros, a melhor oferta era invertida em missões. Enquanto havia amor verdadeiro, genuíno pela Obra de Deus havia dedicação ao serviço que Deus ama.

Observamos no caminhar da igreja o diminuir do amor pelo seu Mestre, pelo Criador, pela Obra que Deus ama e a prioridade muda. A igreja passou a se preocupar em atrair pessoas e nesta preocupação surge as imagens, as figuras imaginárias dos apóstolos, a adoração da cruz, a capela de São Pedro, São Marcos, São Paulo. O foco não era as almas, os pecadores, o ir para alcançar as vidas, mas trazer os que não queriam mais vir para manter uma estrutura criada pelo homem.

Quando a igreja perde o foco de missões ela erra o seu alvo. O amor pelos perdido, o desejo de alcace, por avançar em terrenos não alcançados, por levar o evangelho aos que não ouviram falar de Cristo, por iniciar uma congregação em lugares ainda não atendidos, quando tudo isso termina nós nos deparamos com um grupo faminto por atrair adéptos, por uma instituição preocupada apenas em manter seu membros sem mais a presença do Espírito

Editei um vlog em nossa Base de Apoio em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, em junho de 2020 durante o período de pandemia. Eu falo sobre a Obra Missionária abençoada. E se você deseja fazer missões ou envolver sua igreja em missões te animo a assitir este vídeo.

Levantando obreiros no campo missionário

Esta semana considero que foi a semana de prova de como funcionaria o trabalho à distância em Santa Cruz. Faltou material nos Pontos de Apoio em Bolívia em Cochabamba e Oruro e este trabalho praticamente eu estava fazendo

Agora estou na região de fronteira e falei com alguns irmãos locais para realizarem a tarefa. Além de munir os Pontos de Apoio temos pedidos esporádicos de irmãos que solicitam e não estão no alcance dos Pontos de Apoio

O irmão Dennys Muños esta atendendo os pedidos esporádico e esta semana Denny teve muito trabalho, pois faltou material em vários Pontos de Apoio como citei acima

Posso dizer que a operação saiu tudo bem. Munimos os Pontos de Apoio, atendemos os pedidos esporádicos, enviamos bíblias às regiões necessitadas e fechamos a semana cumprindo a missão. Que maravilha!

O trabalho não fazemos sozinho. Contamos com a força e a presença dos irmãos locais. Os que ajudam no transporte, os que guardam os materiais, os que nos ajudam a apoiar os evangelistas e etc. Cada um vai fazendo sua parte e tudo de forma voluntária

Mas, você sabia que todo esses irmãos com os quais trabalhamos nenhum pertence a mesma igreja? É comum pensar que esse exército de obreiros em toda nação são obreiros de uma igreja, ou estão trabalhando todos para uma missão. Mas não é assim. Ninguém trabalha para uma missão ou para uma denominação. Não há este pensamento, mesmo que eu acredito não ser errado

Mas, como mobilizar tanta gente em um mesmo objetivo se ninguém se quer frequenta a mesma igreja? Como tantos irmãos somam forças no trabalho?

Bem, primeiro tenho aprendido que a visão atrai pessoas. É necessário visão e esta tem que vir de Deus. Quando se tem visão de algo esta por si só atrai as pessoas que tem a mesma visão

Segundo, fazer com amor envolve pessoas. É fácil realizar algo por fazer, por obrigação, por necessidade, porque o pastor ou o líder esta mandando, mas o amor atrai pessoas. O amor faz o trabalho ficar leve. Quando você faz a obra por amor gera vontade em outros de ser parte no serviço

Terceiro, o exemplo no serviço arrasta pessoas. Na Obra não existe espaço para chefes, mas líderes. Um líder não manda, ele esta à frente fazendo, agindo, se doando. E a visão que possui, o amor com que faz o trabalho leva as pessoas a terem o prazer em fazer o trabalho.

Um líder não manda, mas pede. Agora, porque faz o serviço com visão e amor o pedido é mais que uma ordem. As pessoas compreendem que o pedido não é por pedir, mas é o melhor para o trabalho e fazem com amor, com alegria e da melhor forma

Querido missionário, nunca seja um chefe que na Obra, mas seja um líder que está à frente disposto a ser o primeiro a fazer. Tenha visão, faça com amor, pois as coisas fruem

Nós trabalhamos com obreiros de várias igrejas e regiões diferentes. Algo que tenho cuidado desde o princípio e tenho feito sob a orientação do Senhor: Não levante o nome da instituição. Sim, nós temos um projeto que se chama Programa de Apoio Evangelístico, mas ninguém trabalha para o Programa de Apoio Evangelístico. Ninguém pertence ou é empregado ou esta lutando pelo Programa de Apoio Evangelístico.

Quando exaltamos a missão as pessoas são apenas ferramentas para crescer a missão e ninguém quer ser usado para fins de outros. E, a final, o Programa de Apoio Evangelístico não importa, é só um nome e mais nada. O que importa é a visão, é o objetivo do trabalho, é o porque fazemos o que fazer. Isso sim é o que importa.

As pessoas são importante. Cada evangelista que apoiamos é importante e cada irmão que apoia é parte no serviço. E o resultado do trabalho não é do Peniel Dourado, ou de outro irmão, mas nosso. O resultado é de cada um que participa e coloca a mão no arado. Todos estão no serviço e o resultado é de todos

Assim, é importante falar sobre isso mais uma vez: A instituição não é importante, mas as pessoas. Damos importância aos obreiros, a visão, ao amor com o qual é feito o trabalho. Desta forma, todos querem participar

E finalizo com o mais importante: Deus falou faríamos e nós estamos fazendo. Sem a Palavra de Deus não podemos fazer nada. Existe autoridade no propósito de Deus. Quando vivemos o propósito as coisas funcionam, pois os princípios citados acima serão postos em prática sem peso algum

Em cada post eu gosto de deixar um vídeo. Terminei falando sobre a autoridade no propósito e eu tenho um vídeo sobre este assunto.

Espero que você leia este post com calma e assista este vídeo. São princípios importantes para quem deseja desenvolver a liderança no campo de missões

Um forte abraço a todos

Por que o apoio evangelístico em Bolívia não para?

O apoio evangelístico não para porque os evangelistas também não param. Mas existe algo muito maior por tras de tudo isso.

Primeiro eu falo de nossa parte que estamos no apoio que fazemos o trabalho não por qualquer intenção vaga e carnal. Fazemos o apoio pela revelação do Senhor. ELE mesmo nos colocou neste serviço e devemos obedecer a Voz do Mestre

Sobre este chamado específico eu tenho feito vídeos falando sobre o assunto. No final do post vou deixar um vídeo onde eu conto um pouco nosso testemunho

Mas, e os evangelistas? Tenho encontrado muitos que param e estes são problemas para o projeto. Geralmente iniciam por emoção, ou estão fazendo para obter reconhecimento, posição na igreja

É um problema tais pessoas, pois fazem o pedido dos materiais e não levam a diante o projeto. Existe um custo muito alto na impressão e na viabilização e tudo é oferta do povo de Deus

Mas temos os guerreiros que não para por nada. Mas qual o segredo? Primeiro que estão no serviço não por ser famosos, não por reconhecimento, não é por dinheiro, não por chamar a atenção e conseguir uma oportunidade no culto de domingo, mas fazem por amor

E fazem por amor porque foram chamados por Deus. Cada evangelista de verdade tem uma história linda do chamado, do momento em que o Senhor os impactou ao serviço ao ponto de abrirem mão de qualquer coisa que os prendiam para cumprir o propósito

O que eu faço é tão somente identificar esses amantes das almas perdidas e fazemos o apoio. Nada mais!

Termino este post falando da manutenção: Da mesma forma que o Senhor levantou os evangelistas para o serviço diário, o Espírito de Deus nos moveu ao apoio eu creio que é o mesmo Deus que levanta seus servos para manter.

Foi Deus que nos colocou nesta ponta da corda? Ele mesmo tem colocado os missionários que estão na outra ponta os quais são parte em todo o serviço que é feito. Este é o motivo que não tememos, apenas obedecemos, pois a Obra é do Senhor

Eu gravei um vídeo a uns três anos atrás em que falo um pouco da revelação que o Senhor nos deu quanto a este projeto missionário. Espero que você assista e ore por nossas vidas e por este projeto

Por que muitos CHAMADOS não vão ao campo?

O serviço de missões tem uma carência enorme de obreiros que realmente façam o trabalho no campo. Em missões encontramos muitos viajantes e poucos homens e mulheres que assumam o campo no desenvolvimento de um projeto.

Mas, essa falta de obreiros no campo não é porque o Senhor não tem chamado ultimamente. Deus continua chamando, mas muitos dizem não ao Senhor

A Palavra de Deus fala dos chamados e também fala daqueles que são escolhidos. E a própria Palavra diferencia os escolhidos dos chamados dizendo que muitos são chamados, mas poucos escolhidos

Existem muitos motivos daquele que é chamado por Deus ao serviço de missões não ir ao campo e um deles é o apego aos bens materiais. Eu poderia falar de muitos, mas resaltar este, pois em minha experiência é o que eu mais encontro

É fácil dizer que deseja ir ao campo. O difícil é deixar o emprego, vender o carro, desfazer de móveis e resumir a vida à voz do Senhor e algumas malas.

E muitos que dizem ter coragem de deixar tudo por missões nem mesmo ofertam no serviço missionário. No momento da oferta missionária busca a menor cédula na carteira. Você acha mesmo que este deixaria tudo por missões?

E aqui fica a minha pergunta: Qual foi a última vez que você ofertou no serviço missionário? Faz com amor, generosidade, ou no pleno ate de responsabilidade cumprida?

As pessoas lutam tanto por coisas materiais e quando ouvem a voz do Mestre para abrir mão de tudo e ir ao campo de missões qualquer coisa possuída se torna muito difícil de se desfazer

Não quero dizer que você não valorize o que tem, mas o que você tem é de maior valor que a ordem do Mestre?

E o que falar de posições? Certa vez ouvi um pastor falar em um culto de missões que não iria ao campo porque lutou tanto para “ser um pastor” e não jogaria tudo de um dia para o outro para ser um missionário; a final, “qualquer pode ser um missionário” (palavras do pastor)

A questão não é dar ou nao dar, vender ou não vender, mas existe maior valor que a Palavra de Deus na sua vida? Coisas materiais, posições adquiridas existem maior valor que o chamado?

Neste momento estamos mudando de Santa Cruz de la Sierra para a região de fronteira. Vendemos tudo que adquirimos em quatorze anos em Santa Cruz. Estou com minha família dormindo em um quarto na casa de um tio que muito tem nos ajudado. Praticamente reduzimos nossas bens a algumas malas e nada mais

Eu e Mina não nos lançamos a obra porque não tínhamos o que fazer. Eu abandonei meu sonho de seguir carreira militar e Mina deixou um emprego muito bom em Tokio, Japão. Tudo ficou para tras sem nenhum valor simplesmente pelo fato do Senhor falar conosco e nos lançar a obra

No ano de 2005 vendi meu carro. A idolatria do carro é tanta que até hoje sou indagado por este carro: “O que você fez com o carro, pastor?” Eu respondo que vendi e usei o dinheiro para pagar passagens e gastos em geral para vir a Bolívia.

Fiz uma vez e faço quantas vezes for necessária se o Senhor assim permitir, pois tudo é dEle

Eu poderia continuar falando de muitos outros motivos, mas vou ficar por aqui. Bens materiais é uma trava para muita gente. Certo é que Deus tem os fiéis, os que ouvem o chamado e atendem a voz do Mestre

Você quer ser um missionário?

Sobre a montanha da serpente na cidade de Oruro, Bolívia

Esta é minha pergunta: Você quer ser um missionário? Ou melhor: Você quer ser um evangelista intercultural? Se você pretende alcançar pessoas que estão em outro ambiente cultural com a mensagem de salvação é importante compreender como funciona este ambiente.

No post de hoje eu quero me direcionar aos que desejam servir fora do Brasil. Sei que o desenvolvimento de missões pode ser feito dentro do nosso Brasil, mas quero dar atenção a você que tem o coração queimando por missões e que deseja ir às nações falar de Jesus Cristo.

Bem, eu tenho falado em outros posts da importância de reconhecer que ir às nações no cumprimento da grande comissão não é apenas sair do Brasil e ir a outros países. Usamos o texto de Mateus 28:19, mas não levamos em consideração que o termo nações aqui é etnia.

Sim, Deus quer que você vá às nações, quer que a igreja se empenhe em fazer discípulos a todas as nações e o foco do Senhor Jesus são as etnias

E as nações pastor? E Bolívia, o Peru, a China e muitos outros países? Não podemos desejar ir a esses lugares para falar de Jesus? Eu creio que sim. É por isso que comecei dizendo que não quero te desanimar, mas animar você neste objetivo.

Agora, primeiro você deve lembrar da ordem do Mestre de uma forma responsável e obediente. Quando você disse “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28:19) empregando o termo etnia para nações é porque o alvo de Cristo ter igrejas ativas entre as etnias.

Dentro de uma nação, ou seja, de um país, podemos ter muitos grupos étnicos. É possível você fazer pouquíssimo ou até fazer nada neste país em que você deseja alcançar se não observar este “pequeno detalhe” no seu alvo de trabalho.

Algum tempo atrás editei um vídeo onde eu falo sobre o assunto. Eu vou deixar o vídeo logo abaixo. Animo você assistir com o coração aberto e desejo de aprender mais para melhor desenvolver o serviço de missões no campo.

Saiba que o Senhor Jesus quer alcançar as vidas e deseja que o trabalho que você deseja desenvolver em campo tenha sucesso. Assim, é necessário uma real compreensão da situação.

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Pastor Peniel Nogueira Dourado