Dentro da minha visão cristã brasileira, e isso de forma muito especial, trabalhar com todos os povos diferente, gente com idiomas diferentes, cultura e costumes diferentes em um só lugar reflete o verdadeiro cristianismo. Vivemos este ambiente em nossas igrejas onde ricos sentam com pobres, nordestino e sulistas estão adorando em um mesmo lugar e etc.
Mas nós já temos falado bastante sobre distância cultural e o quanto esta realidade no campo missionário impacta no desenvolvimento de um projeto. Não vou falar tanto sobre distância cultural, mas se você quiser mais informações sobre distância cultural clique aqui
Em um povo, em uma etnia existe pontos comuns que une os integrantes do grupo os quais se identificam como “pertencente a uma mesma casa”, como uma grande família. Estes pontos são o idioma, as roupas, costumes, alimentos e etc. Este senso de pertencer ao mesmo grupo, pertencer a uma família étnica é muito forte e ignorar é um grande erro do missionário.
Cada cultura tem estabelecido seu próprio sistema de valores, normas a serem obedecidas dentro da comunidade e a maneira de ver o mundo em que vivem. Este modo de vida de cada povo é o que faz cada povo ser único e assim como um indivíduo neste planeta é único um povo também é único pelo seu modo de viver, como estão vendo o mundo ao redor e etc
É comum identificar povo convivendo entre si nos relacionamentos comerciais, no esporte e até mesmo na política. Mas quando tratamos do religioso os conceitos de crença de um povo é tocado e o mais íntimo da vida do ser humano é colocado em evidência.
As pessoas se convertem ao cristianismo, mas não querem o cristianismo americano. As pessoas aceitam o Cristo Jesus salvador, creem nEle, mas não querem o Jesus dos brancos; a final, Jesus Cristo não é apenas dos brancos. Os povos querem ler a bíblia, mas não querem em latim, hebraico, inglês ou em português. Elas querem conhecer a história de Jesus em seus próprios idiomas.
A sociologia chama esta reação de “Princípio de Unidade Homogênea“. E compreendendo este conceito que os sociólogos identificaram no ser humano, pois é uma característica humana, o missionário deve apropriá-se dessas informações para empregar no serviço de missões.
A estratégia do apóstolo Paulo no serviço de missões era inserir em uma cultura, pregar o evangelho, levantar líderes locais e deixar uma igreja com liderança local. Esta atitude fortaleceu a igreja primitiva, pois não era uma seita dos judeus entre gentios, mas era a Igreja de Cristo entre os gentios.
Podemos concluir que é importante o missionário desenvolver o projeto focalizando um povo de cada vez. O desenvolvimento do trabalho, as lideranças devem ser locais, do próprio povo, pois sedo assim haverá possibilidade de fortalecimento e, no tempo certo, avanço do trabalho dentro da própria etnias e no alcance de outras etnias
Em nossas postagens sempre estou colocando um vídeo com mais informação. Conto algumas experiências sobre o assunto de outros irmãos e experiências que tivemos no campo e espero que você possa crescer no conhecimento de missões com tudo isso.
Se não conseguiu assistir no vídeo acima clique aqui
Além do vídeo acima eu tenho em nosso canal uma série de vídeo onde falamos das etnias em missões. Se você tiver interesse clique aqui
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Pastor Peniel Nogueira Dourado