Este vídeo foi postado em nosso canal em 2014, mas foi gravado em 2011. Nosso alvo na época era realizar o evangelismo e, ao mesmo tempo, buscar contatos para iniciarmos um Ponto de Apoio na região.
Louvamos a Deus que hoje temos um Ponto de Apoio liderado pelo irmão Rimberto e que trabalha sob a coordenação do irmão Nigel Mercado
Assista este vídeo e ore por esta região tão carente do evangelho
O irmão Nigel Mercado coordena os pontos de Apoio em Bolívia e esta semana esteve me falando que atualmente já estamos com 9 Pontos de Apoio em pleno funcionamento dentro de Bolívia.
Atualmente o grande desafio do irmão Nigel Mercado é levar os materiais que estão em Santa Cruz de la Sierra aos diferentes Pontos de Apoio que estão em várias regiões de Bolívia.
Que o Senhor Jesus continue abençoando o trabalho do irmão Nigel Mercado em Bolívia
Na foto abaixo eu estou com o nosso primeiro líder de Ponto de Apoio em Bolívia. Este é o diácono Rafel da igreja Batista da cidade de Lequepalca. Para Rafael era enviado folhetos, livretos, bíblias e Novos Testamentos e ele fazia o apoio de forma gratuita aos evangelistas da região dos Andes.
Mas, no dia 27 de abril de 2007 embarcamos no trem na cidade de Puerto Suarez em direção a Santa Cruz de la Sierra. Deixamos para trás a cidade de Puerto Suarez onde ficamos por oito meses por causa da gravidez de Mina que esperava nossa filha Deborah Yuiko.
Eu havia encontrado uma casa próximo ao mercado Mutualista no terceiro anel em Santa Cruz. O dono se dizia cristão, membro de uma igreja evangélica e ele se mostrava alegre e dizia que estava feliz por ajudar um missionário e que também eu estaria ajudando ele em ficar em sua casa. Trocamos apertos de mãos, oramos, louvamos ao Senhor, pois ele era resposta para mim e eu era resposta para ele de um inquilino cristão e missionário.
Mas no dia que chequei com Mina, Deborah de quatro meses e minha mudança que ainda estava no depósito da empresa ferroviária e fui pedir a chave da casa o proprietário, então o “cristão” me disse que não ia mais me entregar a casa porque resolveu fazer negócio com outra pessoa. Depois de todo momento cristão de gloria a Deus e aleluias o cristão me apresenta a atitude mais ímpia de faltar com a Palavra e me deixar na rua com a esposa, filha de quatro meses em um dia frio com a mudança no depósito pagando multa por não retirar no prazo.
Eu não conhecia ninguém em Santa Cruz de la Sierra e tudo o que fizemos foi sentar no banco da estação de trem no terminal Bimodal e pensar em algo. Lembro de olhar para. Mina cuidando de Deborah com seus quatro meses e eu sem saber o que fazer. Aquilo parecia um pesadele
Então lembrei do pastor Gesser de Oliveira, um missionário da Igreja Quadrangular que havia conhecido na fronteira. Expliquei minha situação e ele me disse eu poderia ir para sua casa, mas que não havia lugar para a mudança, pois a casa era bem pequena. E foi justamente isso que fizemos.
Você pode está pensando: Mas que testemunho é esse? Isso parece mais um filme de terror que um testemunho missionário! Quero dizer que não conhecíamos ninguém nesta cidade além do pastor Gesse e sua esposa Maria. Não tínhamos dinheiro suficiente, não tínhamos ninguém para recorrer e nem reclamar. Nós só tínhamos a Deus mesmo.
Outra questão que havia no meu coração era o seguinte: Ninguém me mandou aqui, nenhuma secretaria, nenhum pastor, nenhuma agencia. Eu vim a este lugar porque Deus falou comigo, me deu uma visão e eu simplesmente obedeci. Assim, eu não tinha para quem reclamar. E isso eu repetia uma e outra vez em oração diante do Senhor: “Deus, eu não tenho ninguém por mim!”
Alguns nomes que poderia me ajudar disseram que eu era ingênuo de vender meu carro, meus bens e ir ao campo com a esposa grávida. O dinheiro logo acabaria e eu voltaria sem nada. Posso dizer que isso foi uma prova de fogo.
Mas, eu quero dizer algo que ninguém via. Em meu coração havia paz e a aquela paz vinha porque o Criador dos céus e da terra me havia enviado e isso bastava. As pessoas viam minha confiança e acreditavam que eu tinha respaldo de minha secretaria de missões, mas eu não tinha nada e ninguém – ao menos neste mundo!
Assim, munidos da paz e da confiança que o Senhor estava conosco eu saía todos os dias em busca de uma casa para alugar.
Um dia, indo a um mercado perto de nossa casa Mina me disse que queria uma casa onde nosso quarto fosse em cima e pudéssemos fazer as reuniões de adoração em baixo. Nós estávamos bem em frente de uma casa de dois andares e me disse: “Amor, eu quero uma casa assim. Nosso quarto em cima e podemos fazer as reuniões em baixo“. Eu olhei para aquela casa e disse que não tínhamos dinheiro para alugar algo assim, pois uma casa daquele tamanho custa uns 400 dólares e eu só tinha no máximo 100 dólares para dar em um aluguel.
Não estava nada fácil encontrar uma casa no valor de U$100 dólares. Então fomos orar ao Senhor e entregar a situação diante dele. Aquele que nos enviou também tinha a solução para o problema.
Deus nos fez lembrar da Palavra que ELE nos deu ainda quando nós estávamos no Paraguai que nossa casa estaria próximo ao 2º anel. Quando lembrei desse “pequeno” detalhe comecei a buscar uma casa próximo ao 2º anel. Falei com o pastor Gessé de Oliveira e ele me assustou com os preços das casas próximo ao 2º anel em Santa Cruz de la Sierra. E realmente as casa são caras em toda essa região.
Bem, não vou entrar em maiores detalhes para não estender mais este e-mail, mas quero resumir: Encontramos uma casa que o valor seria de uns 300 dólares, mas a proprietária estava alugando por 120 dólares. A mulher disse que precisava muito alugar e não conseguia alugar a sete meses. Eu fiz os cálculos e lembrei e justamente a sete meses atrás quando estávamos em Puerto Suarez eu e Mina começamos uma campanha pela casa que moraríamos em Santa Cruz de la Sierra.
A proprietária disse que a sete meses um argentino que morava a muito tempo simplesmente entregou a casa e nem mesmo disso o motivo porque estava saindo.
Ah, outro detalhe: A casa estava próximo ao 2º anel, era de dois andares onde nosso quarto era em cima e na sala de baixa fazíamos as reuniões. Glória a Deus!!
Quero terminar dizendo a você que deseja fazer missões: Nada substitui a confiança no Senhor. É você ter a Palavra específica de Deus, viver essa Palavra, confiar na Palavra e deixar Deus agir no tempo dEle.
Eu tenho um vídeo em meu canal onde eu conto com mais detalhes sobre nossa chegada em Santa Cruz de la Sierra. o vídeo foi gravado em 2017 e se você ainda não assistiu tire tempo e assista, creio que você será edificado.
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Pr Peniel N Dourado
É sempre um prazer informar a chegada de mais uma remessa de material impresso para o apoio evangelístico em Bolívia. Se Deus quiser receberemos uma remessa até final de dezembro e um segundo contêiner no começo de 2022
Cada contêiner contem 4225 caixas com livretos evangelísticos. Além a nação Bolívia nós estaremos atendendo a região de fronteira com Brasil (receberemos 250 caixas em português), Peru, Chile e Argentina.
Abaixo deixo um vídeo onde eu falo um pouco mais sobre a chegada dos materiais.
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Pr Peniel N Dourado
Em 2010 nós estivemos na cidade de La Paz pregando a Palavra nas ruas e fazendo a distribuição da Palavra de Deus escrita. Meu coração ardia por fazer algo por La Paz e em cada feira que entrávamos eu orava ao Senhor por obreiros locais.
Hoje temos um Ponto de Apoio em La Paz onde evangelistas são apoiados. Recebo informações de trabalhos realizado em toda cidade, seja em La Paz, El Alto e cidades vizinhas.
Hoje o Ponto de Apoio de La Paz também atende a região de fronteira com Peru. Enviamos os materiais a La Paz e os irmãos enviam aos evangelistas que trabalham no Peru.
Abaixo deixo um vídeo onde a irmã Karina e seu esposa Juan Maceda os quais estão à frente do Ponto de Apoio contam como eles iniciaram o Ponto de Apoio local. Karina fala em espanhol, mas se houver necessidade ative a legenda do Youtube
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Pr Peniel N Dourado
Novamente tive que suspender a viagem a Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, por causa de uma paralisação geral. Hoje, segunda feira, 01 de novembro de 2021, inicia a paralisação e não há data para terminar. Se não fosse pela paralisação amanhã deveria viajar a Santa Cruz de la Sierra.
Além de outros assuntos a tratar neste momento nosso Ponto de Apoio em Santa Cruz de la Sierra está sem material. Além de manter o trabalho em funcionamento temos outros assuntos a tratar em relação a organização do projeto em Bolívia.
Em 2006 eu e Mina chegávamos aqui em Corumbá com o alvo de passar a fronteira e fazer missões em Bolívia. Quando cheguei na ponte que divide os dois países havia paus, pedras, pneus e muita gente fechando a fronteira.
Aquilo foi um choque para nós, pois era a primeira vez que víamos tal coisa de fechar a fronteira. Depois viajamos a San José de Chiquitos a uns 250 Km para dentro de Bolívia e quando tentamos voltar houve outra paralisação na saída da cidade de San José de Chiquitos e tivemos que ficar mais uns dois dias.
Achei que era apenas um tempo os problemas políticos, mas depois observei que era muito comum as paralisações pelos conflitos políticos.
Bem, tenho várias coisas para agir em Santa Cruz de la Sierra, mas temos que esperar. Ore por nós, pela chegada do próximo contêiner e pela distribuição em toda nação aos Pontos de Apoio.
Abaixo vou deixar um vídeo gravado em 2016 quando iniciávamos o Ponto de Apoio em La Paz. Na época levávamos 100 caixas para iniciar o trabalho e tivemos problemas com paralisação também. É só clicar para assistir
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Pr Peniel N Dourado
Com o avanço do Programa de Apoio Evangelístico tivemos que mudar nossa Base de Apoio do projeto à região de fronteira para melhor atender o trabalho.
Ao mesmo tempo tivemos a necessidade de pensar em um coordenador nacional do Programa de Apoio Evangelístico em Bolívia.
Nigel Mercado trabalha conosco desde 2015 e tem feito um excelente trabalho na região alta de Bolívia. Além de atender a região central de Bolívia Nigel tem trabalhado para expandir o projeto às regiões de fronteira como o Peru, Chile e Argentina.
Ore pelo irmão Nigel Mercado, assim como pelo trabalho que ele está fazendo em Bolívia e países vizinhos.
Abaixo deixo um vídeo gravado em agosto de 2019 em nossa antiga Base de Apoio em Santa Cruz com o irmão Nigel Mercado falando do avanço do trabalho na região central de Bolívia
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Pr Peniel N Dourado
Recebi a bela notícia que mais um contêiner está sendo preparado para Bolívia. Provavelmente até final deste ano, segunda a vontade do Senhor Jesus, o contêiner estará chegando em Santa Cruz de la Sierra no mês de dezembro
São mais 4225 caixas com materiais impressos para o evangelismo, ou seja, 19 toneladas de material impresso para o evangelismo em Bolívia e países vizinhos.
Além do material em espanhol estará vindo materiais em alemão baixo para atender a colônia menonita de Bolívia e cerca de 250 caixas em quéchua e 250 caixas em aymara.
Louvamos ao Senhor pelo avanço do trabalho na região rural de Bolívia e onde estamos usando muito material em quechua e aymara
A missão que nos apoia com a entrada dos materiais em Bolívia é a Next Generation liderada pelo irmão Peter Gotzent o qual já nos informou que além deste contêiner já estão estudando a possibilidade de outro contêiner de 40 pés para começo de 2022 para tender a demanda dos pedidos, o atendimento nas fronteiras com Brasil, Peru, Chile e Argentina
Continue orando por nossas vidas e pelo projeto missionário Programa de Apoio Evangelístico, pois o trabalho de apoio aos evangelistas ativos é constante
Abaixo deixo um vídeo do contêiner que chegou final de 2020 em Bolívia
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Pr Peniel N Dourado
Tiramos esta foto em 2006 na estrada entre a fronteira com Brasil e Santa Cruz de la Sierra, uns 250 Km dentro de Bolívia. Eu sempre gostei muito desta foto, pois representa os primeiros momentos em Bolívia.
Eu e Mina em 2006 estávamos pisando uma terra totalmente nova, estávamos descobrindo o novo campo de missões que o Senhor nos havia colocado depois de 10 anos trabalhando no Paraguai.
Parece exagero, pois tudo era novo. A fisionomia do povo boliviano bem diferente dos paraguaios, as cores da bandeira no mastro, a comida, o espanhol com o acento quechua ou aymara e posso dizer que tudo realmente me impactava.
E quando eu falo de ser impactado por uma bandeira diferente parece novamente exagero, mas não é. Cresci vendo nossa bandeira brasileira nos mastros e por 10 anos no Paraguai aprendi a respeitar a “alvi roja” representando o povo paraguaio que também tanto amo.
Mas, um dia me vi debaixo de um mastro olhando para a bandeira tricolor de Bolívia e tentando me achar no meio daquelas cores. Foi muito estranho para mim. Do meu coração, de forma espontânea saiu uma oração: “Deus, Tu me enviaste aqui, mas eu não amo este povo”. E na mesma hora Aquele que sabe de todas as coisas falou ao meu coração: “Eu vou te ensinar a amar este povo”
Mas, voltando a foto acima, você quer saber um pouco mais sobre o que aconteceu depois tirarmos esta foto? Bem, para tirar a foto nós colocamos a câmera em cima do nosso carro, pois não havia mais ninguém conosco e não tínhamos um tripé. Outro detalhe é que Mina estava grávida, aproximadamente, dois meses de Deborah e nós não sabíamos.
Depois que saímos deste lugar lindo que você pode ver na foto, alguns quilômetros depois, o motor do nosso veículo fundiu. Eu havia batido o mortor do carro em uma pedra pela estrada e derramou o óleo do motor e terminou fundindo. Era domingo e não passava ninguém e nós tínhamos apenas um pouco de água, alguns biscoitos e a noite estava chegando; não vou nem entrar no detalhe do frio da noite.
A região em que ficamos era de montanhas e havia mata. Busquei sinal de fumaça para ver se havia alguma casa ao redor, mas não vi nenhum sinal; e nem mesmo carro passava naquela estrada.
Mina começou a se preocupar e já queria chorar. Realmente era de deixar um desesperado. Mas, lembramos QUEM nos enviou a Bolívia e naquele lugar nós fizemos uma oração ali dentro do carro e clamamos por misericórdia.
Pedimos ao Senhor que enviasse alguém para nos tirar daquele lugar. Depois de várias horas sem passar ninguém pela estrada nós avistamos um veículo o qual parou e nos levou à cidade de San Jose de Chiquitos, aproximadamente 250 Km da fronteira do Brasil.
Quando chegamos à cidade já era escuro. Procuramos um lugar para jantar e depois buscamos um alojamento para dormir. No outro dia observamos a cidade com uma estrutura bem diferente do que eu havia visto. A impressão era que entramos em alguma foto bem antiga em preto e branco, mas que diante dos nossos olhos tudo era bem colorido.
As casas, as ruas, as colunas das varandas de madeira rústica e tudo apontava ao estilo espanhol. A cidade de San José é conhecida como Santa Cruz de la Sierra, La Vieja (a velha), pois em San José de Chiquitos nasceu a cidade de Santa Cruz de la Sierra.
Caminhamos pela cidade e perguntamos por uma igreja, mas todos apontavam a igreja católica no centro da cidade que data a construção do século XVIII. Novamente perguntei por uma igreja, mas acrescentei Igreja Evangélica e novamente as pessoas não sabiam responder.
Em minha busca por uma Igreja Evangélica aprendi duas coisas: Primeiro que o povo não conhece os evangélicos por evangélicos, mas “cristianos”. Então, eu deveria perguntar por “Iglesia Cristiana”. A segunda coisa que aprendi é que encontramos uma igreja bem apagada na região onde as pessoas nem mesmo sabiam que havia igreja. Deu muita pena ver tudo isso.
Mas, chegou o momento em que encontramos uma “Iglesia Cristiana”. A casa pastoral era bem pequena e eu e Mina dormimos dentro do templo em um lugar, acredito eu, que seria a secretaria. A igreja estava em construção e havia muita terra pra todo lado.
O pior é que o tempo mudou e fez frio. Bem à nossa frente havia uma janela aberta e entrava vento. O que nos consolava era saber que não estávamos dormindo no carro à beira do asfalto.
E falando do carro, ele ficou abandonado na estrada, pois realmente eu não tinha o que fazer. Para “ajudar” um irmão veio e me disse que provavelmente o povo da região roubariam as rodas, parte do motor, se não roubassem o carro todo.
Bem, vou adiantar vários detalhes, como os duros momentos de trazer o carro à cidade, nossa volta de ônibus de San Jose de Chiquitos à fronteira com Brasil para comprar as peças do motor e, para finalizar, quando retornávamos ao Brasil já com o veículo pronto para viajar nós ficamos trancados em uma paralisação na estrada. Esta foi minha primeira paralisação em Bolívia.
Nós somente queríamos viajar uns 250 Km e chegar novamente na cidade de Corumbá no Mato Grosso do Sul, mas não podíamos passar por causa da paralisação. Ficamos ali tomando tereré, comendo alguns biscoitos e as horas passavam. Até que encontramos um brasileiro no ônibus e nos disse que era melhor retornar a San José de Chiquitos, pois não havia previsão de suspender a Paralisação.
Retornamos a San José de Chiquitos e tivemos que esperar mais dois dias. Eu fiquei pensando nas pessoas nos ônibus, nas famílias, nas crianças, nas pessoas idosas. Perguntei a um irmão da igreja como ficava a situação do povo e ele me falou que quem não tem dinheiro fica com fome mesmo.
Olha, para mim esta primeira paralisação foi marcante!
O QUE APRENDEMOS COM TUDO ISSO
Por que estou contando tudo isso? Eu não tinha intenção nenhuma de viver essas “aventuras”. Tudo que eu queria era chegar em Santa Cruz de la Sierra, procurar uma casa para morar e começar o trabalho missionário.
No incidente gastamos mais que planejávamos e quero lembrar que não era dinheiro de oferta, pois não tínhamos igrejas e ninguém nos ajudando. Até hoje encontro gente dizendo que fui com ajuda de igreja tal, ou o pastor Fulano me ajudou, mas a realidade é que não recebemos ofertas de ninguém, nenhuma agencia de missões, mas vendemos todos os nossos bens para fazer missões em Bolívia.
Para comprar as peças para o carro que haviam danificadas eu vendi minha geladeira, maquina de lavar roupa e mais algumas coisas que tínhamos. Agora para deixar o carro rodando ficamos sem geladeira, fogão e máquina de lavar roupas.
Quando voltamos à fronteira eu enviei mensagem aos amigos, irmãos da igreja, obreiros, parentes e relatei o que havia acontecido e roguei suas orações. E o que fizeram? Tiraram uma oferta para nos ajudar? Claro que não. Choveu críticas, palavras como: “Está fora da direção de Deus e por isso acontece tudo isso.”
E você acha que eu me abati com aquelas palavras? Com toda franqueza, nós não viemos à Bolívia para receber elogios e obter aprovação de alguém. Nós viemos a esta nação porque ouvimos a voz do Senhor Jesus nos mandando vir à Bolívia. O Senhor disse: “Você vai para Bolívia”. Eu respondi: “Amem”.
Não estou escrevendo essas coisas como que reclamando das pessoas. Com toda certeza, não! A questão é que eu estava vendo algo que eles não enxergavam. Deus havia me dado a Palavra, havia dado uma visão e eles não tinham nada disso.
Eu poderia continuar contando muitas outras situações difíceis em que passamos nesse primeiro período em nosso novo campo missionário e da bela foto que você vê logo acima. Lembro de alguem dizer que até se emociona vendo esta foto, pois marcou nossa ida a Bolívia, mas aqui quero deixar a lição que missões não se faz com belas fotos, emoções, mas convicção do chamado. Se você não tem um chamado de Deus você ficará no meio do caminho.
Quando Deus te Chama para fazer algo o primeiro que ELE faz é gerar a convicção em você que você está indo porque ELE mesmo está te enviando. Outra convicção gerada em seu coração é que você está ali não por dinheiro, fama ou reconhecimento. Fique certo que isso será muito bem trabalhado em você pelo próprio Deus, caso o Senhor realmente tenha um propósito em sua vida.
Eu vou colocar um vídeo abaixo onde eu falo um pouco sobre a entrega ao serviço de missões. Vou contar outros testemunhos e sinceramente meu desejo é que você seja edificado pelo Senhor com tudo isso; mas que fique firme em seu coração que fazer missões não é viver uma vida de emoção, mas uma verdadeira entrega Àquele que te chamou.
Continuamos no trabalho de apoio aos evangelistas de Bolívia. Nosso alvo é levar a nação de Bolívia muito material impresso diversificado e colocar nas mãos dos evangelistas de forma gratuita.
Nesta foto você pode ver um dos evangelistas recebendo materiais para o trabalho. O material é dato gratuitamente e pedimos apenas informações do trabalho realizado, onde foi feito a atividade usando os materiais, algum testemunho do trabalho e etc.
Mas nosso alvo é dar os materiais de forma gratuita e, assim, impulsionar o serviço evangelístico local.
Eu vou colocar um link com vários vídeos sobre o Programa de Apoio Evangelístico. Convido você a clicar para assistir e orar por este projeto missionário. Não esqueça de se inscrever em nosso canal, pois além dos vídeos sobre o projeto que desenvolvemos também postamos vídeos ensinando sobre a vida prática em missões
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Peniel Dourado 